terça-feira, 23 de outubro de 2012

PARALIMPÍADAS ESCOLARES BUSCAM REVELAR NOVOS VALORES POSSÍVEIS PARA TODAS PESSOAS


Atletas com deficiência física, intelectual e visual participaram das Paralimpíadas Escolares 2012 na Escola de Educação Física da Policia Militar no bairro do Canindé, São Paulo.


 

  

     Diversas instituições do Brasil marcaram presença nas Paralímpíadas Estudantis 2012, momento em que os atletas paralímpicos brasileiros despontaram nas competições e premiações.

 

     Um dos destaques é o paralímpico Leomon Moreno deficiente visual da modalidade goalball, medalhista nas paralimpíadas de Londres- 2012. O atleta revelou que seu interesse pelo esporte surgiu devido ao grande incentivo da família. Seu sonho é estar nas paralimpiadas do Rio em 2016.





Andréia Visnheski, 12 anos, na modalidade natação, de Santa Catarina,   medalha de ouro 50 metros de peito, relata que busca no esporte a realização dos seus sonhos, para ela poder competir já é uma grande vitória, e ganhar medalhas faz parte dos seus sonhos.



           
    


      O atleta Guilherme , deficiente visual da modalidade goalball, disse que vai estar presente nas paralimpíadas em 2016, seja como atleta ou como espectador.




  
     Todos os atletas participantes das paralimpiadas mostraram nos seus relatos a garra e o desejo de vencer, a sensação de liberdade, a luta do dia-a-dia, e todas as dificuldades enfrentadas diante da deficiência física.

     Indiscutivelmente, esses atletas são exemplos de superação de obstáculos, na incessante busca da realização de seus sonhos. A maioria das pessoas têm uma vida sedentária e alegam não terem tempo para realizarem a atividades físicas, para uma vida mais saudável e com menos riscos de doenças, e mesmo assim se acomodam. Exemplos como estes deveriam ser seguidos por todos nós.

     Durante a apresentação foi possível notar que todo o público presente no evento era constituído pelos atletas, técnicos e familiares, talvez fosse necessário maior divulgação   para que mais pessoas pudessem participar desse momento tão importante, pois é uma forma de incentivar a inclusão social, o respeito pelo ser humano e a visão de que essas pessoas não são desiguais e sim diferentes, muito menos dignas de pena, pois são exemplos de superação.

     A aluna Maria Camila de 13 anos que não possui nenhuma deficiência física, intelectual ou visual , relatou que naquele momento em que assistia os jogos, pensou nas suas aulas de educação física, que sempre arrumava uma desculpa para não participar e que agora mudará seu comportamento.

     As pessoas que ali estavam com certeza saíram do evento com outra visão de vida, principalmente os alunos da imprensa jovem, pois foi uma aula de superação diante das dificuldades do dia- a -dia.

Texto produzido coletivamente pelos alunos repórteres da EMEF Arthur Azevedo:

Maria Camila Cosme Arca – 13 Anos

Beatriz Marques da Cruz– 12 Anos

Ana Carolina Gaia de Oliveira  - 12 Anos

Ingrid de Lima Pinto – 15 Anos

Vitória Eloiza Ferreira Gouveia – 12 Anos

Thayná Cardoso Santos – 13 Anos

Jonathan da Silva Gomes– 13 Anos

Felipe Figueiredo Catonoze - 14 Anos

Um comentário:

Tania disse...

Olá Equipe! Parabénsss pelo vídeo elaborado, ficou muito bom! É emocionante vê-los organizados já como "profissionais da Imprensa Jovem" Adorei! Um forte abraço a todos e em escial á POIE Denise.
Tânia DRE Penha